Situada na costa brasileira, a Ilha das Cobras é um local que desperta tanto fascínio quanto receio
A Ilha das Cobras fica localizada no interior da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, Brasil. É conhecida por sua grande população de serpentes.
A Ilha da Queimada Grande, conhecida como Ilha das Cobras, se formou no final da última era glacial, há cerca de 11 mil anos.
Quando o nível do mar subiu, um morro que fazia parte da Serra do Mar foi separado do continente, transformando-se numa ilha e isolando uma população de jararacas comuns (Bothrops jararaca)
Com o passar do tempo, essas cobras evoluíram e se adaptaram às condições da ilha.
Por exemplo, a jararaca-ilhoa (Bothrops insularis), uma espécie endêmica da ilha, desenvolveu a capacidade de subir em árvores, o que não é natural para as jararacas do continente
Essa habilidade surgiu para que o animal se alimentasse mais facilmente do único tipo de presa disponível: as aves.
É estimado que a ilha abriga uma das maiores concentrações de serpentes do mundo, tornando-se um local único na fauna brasileira.
Hoje, a Ilha da Queimada Grande abriga uma densa população de cobras. Isso inclui duas espécies de jararacas: a Ilhoa (Bothrops insularis) e a Dormideira (Dipsas mikanii).
A ilha pertence à Marinha do Brasil, mas o acesso não é liberado nem mesmo para os integrantes das Forças Armadas sem licença especial.
O acesso à Ilha das Cobras é proibido para preservar a vida selvagem e garantir a segurança dos visitantes.
A área é protegida como uma unidade de conservação, visando manter o equilíbrio ecológico do ecossistema local.
A ilha é objeto de estudos científicos devido à sua biodiversidade única, oferecendo insights valiosos para a pesquisa em herpetologia.
Ali só podem entrar, também, pesquisadores, ambientalistas e cientistas com autorização. O motivo é a quantidade impressionante de cobras.
Essa ilha é proibida para visitantes! Por tanto, é crucial para estudos científicos, reforçando a urgência de sua preservação e pesquisa contínua.