Mulher trans dando palestra para crianças em escola diz “Menidos que usam vestido e falam como mulher, devem ser respeitados“.
O caso ocorreu na Escola Municipal de Educação Básica Mercedes de Paula Sôda, em Várzea Grande (MT).
O motivo? A abordagem da homossexualidade, considerada por alguns como uma tentativa de doutrinação das crianças presentes.
Entre suas declarações, ela destaca a ideia de que “meninos podem se identificar como meninas“, gerando controvérsia e preocupação entre alguns pais e membros da comunidade escolar.
Durante sua apresentação, a palestrante compartilha sua própria jornada, explicando como desde jovem ela percebeu que não se identificava com o gênero atribuído ao nascimento.
Ela enfatiza a importância do respeito e da compreensão das diferenças, destacando que o preconceito pode levar ao sofrimento e à exclusão de indivíduos transgêneros.
Ao longo de sua intervenção, a palestrante convida os espectadores a refletirem sobre o significado da tolerância e da empatia.
Ela compara situações de discriminação comuns enfrentadas por pessoas LGBTQ+ com outros tipos de preconceito, questionando a validade de tais atitudes intolerantes em uma sociedade diversificada. Assista:
Por fim, a palestrante reforça a importância do respeito à diversidade e à autenticidade das pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.
Ela destaca que, como uma mulher trans, sua identidade é legalmente reconhecida e que o respeito mútuo é fundamental para uma convivência harmoniosa.
Uma pessoa que ministra palestras ou discute questões relacionadas à diversidade de gênero, incluindo temas como identidade de gênero, orientação sexual e direitos LGBTQ+, pode ser chamada de educadora de diversidade de gênero, facilitadora de debates sobre gênero e sexualidade, ou simplesmente palestrante ou facilitadora LGBTQ+.
A palestra e a circulação do vídeo tornaram-se alvo de intensos debates nas redes sociais e está prestes a ser denunciada ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).
A mulher trans que é vista discutindo questões relacionadas à diversidade de gênero com um grupo de crianças ainda não foi identificada.
Alguns políticos conservadores ficaram indignados e pediram investigações sobre o caso.