Imagens mostram idoso vivo um dia antes de ser levado morto em cadeira de rodas para sacar dinheiro no banco

Matheus Felipe
3 min
Imagens mostram idoso vivo um dia antes de ser levado morto em cadeira de rodas para sacar dinheiro no banco
Foto: Reprodução

Imagens capturadas um dia antes do incidente no banco mostram o idoso Paulo Roberto Braga, ainda vivo, sendo levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bangu, na Zona Oeste do Rio, no dia 15 de abril. Paulo, de 68 anos, é visto em uma cadeira de rodas, sendo conduzido por Érika de Souza Vieira Nunes.

Érika é a mesma mulher que, no dia seguinte, chegou com Paulo, já morto, também em uma cadeira de rodas, a uma agência do Itaú para tentar sacar R$ 17 mil. Ela acabou sendo presa.

Paulo Roberto Braga recebe alta da UPA antes do incidente

A Fundação Saúde, responsável pela gestão da UPA de Bangu, informou que Paulo Roberto foi admitido na unidade no dia 8 de abril e, após tratamento, recebeu alta no dia 15 – um dia antes do incidente no banco. Em depoimento, Érika, que se identifica como sobrinha e cuidadora do idoso, afirmou que ele foi internado na UPA de Bangu com pneumonia na semana anterior.

Incidente no banco leva à prisão de Érika

O incidente no banco ocorreu em uma agência do Itaú, no Calçadão de Bangu, por volta das 14h de terça-feira (16). Como a avenida não permite acesso a veículos, Érika e Paulo foram deixados por um carro de aplicativo no estacionamento do Real Shopping, a dois quarteirões do Itaú.

Uma câmera de segurança mostra Paulo, já na cadeira de rodas e com a cabeça tombada, saindo do elevador do Real Shopping às 13h02, sendo empurrado por Érika.

Funcionários do banco suspeitam e chamam a polícia

Funcionários do banco suspeitaram da atitude de Érika e acionaram a polícia. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado pelos funcionários do Itaú às 14h01 e a equipe chegou às 14h11. A Polícia Militar foi chamada às 15h20 e, ao chegar à agência, um médico do Samu confirmou a morte de Paulo.

Érika foi presa em flagrante na noite de terça-feira (16) por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. À polícia, Érika afirmou que o tio queria comprar uma televisão e realizar uma reforma em casa.

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