A vida conectada tem levado muitas pessoas e empresas a buscarem diariamente o maior número de curtidas possíveis em seus perfis nas redes sociais. Uma estratégia que tem se tornado cada vez mais comum é a contratação de fazendas de curtidas, apesar de soar bizarro.
Como funcionam as fazendas de cliques
O cultivo de likes funciona como uma produção em grande escala. Inúmeros smartphones permanecem conectados à internet 24 horas por dia, sete dias por semana, gerando curtidas e compartilhamentos aleatórios nas páginas e perfis dos contratantes do serviço.
Uma fraude possível com essa técnica é enganar os sistemas de publicidade que cobram por clique, aumentando artificialmente o preço que o anunciante deve pagar.
O papel dos trabalhadores nas fazendas de cliques
Pessoas são contratadas para clicar nas páginas, e os dispositivos podem ser controlados por meio de um computador.
Recentemente, um vídeo viralizou ao mostrar uma fazenda de likes na China com mais de 10 mil celulares prontos para o cultivo de likes.
Ações legais e polêmicas
Um outro vídeo, divulgado por uma agência de notícias tailandesa, mostra a ação da polícia local que resultou na prisão de três chineses e na apreensão de cerca de 500 celulares usados para impulsionar cliques.
Os telefones eram usados para aumentar falsamente as visualizações de um site de venda de produtos.
Apesar da prática ser polêmica, ela não é considerada ilegal na Tailândia, e as três pessoas foram presas devido a problemas com vistos de trabalho.
As fazendas de cliques pelo mundo
Especialistas acreditam que as fazendas de likes funcionem, principalmente, na China e na Rússia.
A ilegalidade dessa prática não é uma regra global, o que tem contribuído para sua notoriedade. No Brasil, até o momento, nenhuma prática semelhante foi descoberta.