Cientistas descobrem fóssil de ‘dragão’ de 240 milhões de anos

Matheus Felipe
2 min
Cientistas descobrem fóssil de 'dragão' de 240 milhões de anos
Foto: Reprodução/Marlene Donelly

Pesquisadores do Museu Nacional da Escócia trouxeram à luz uma descoberta empolgante: o fóssil de um “dragão” marinho de 240 milhões de anos, datado do Período Triássico.

Esta criatura, que mede cerca de cinco metros de comprimento, foi identificada como o “Dinocephalosaurus orientalis” após uma década de estudo detalhado.

Um fóssil intrigante e sua identificação

Fóssil de 240 milhões de anos descoberto por cientistas revela um dragão
Foto: Reprodução/Museu Nacional da Escócia

O “Dinocephalosaurus orientalis” foi inicialmente avistado na China em 2003, mas só recentemente os cientistas conseguiram determinar completamente suas características.

O espécime mais recente, encontrado totalmente articulado, revelou detalhes fascinantes sobre essa criatura misteriosa.

O Dr. Nick Fraser, do Museu Nacional da Escócia, descreveu o fóssil como uma peça completa, que vai desde a ponta do nariz até a cauda, lembrando muito a forma de um dragão chinês.

Explorando os mistérios do passado

A descoberta do “Dinocephalosaurus orientalis” foi resultado de uma colaboração internacional entre cientistas da Escócia, Alemanha, Estados Unidos e China.

Os fósseis foram estudados e detalhes sobre a criatura foram publicados na revista científica “Earth and Environmental Science Transactions of the Royal Society of Edinburgh”.

Adaptações intrigantes para a vida marinha

Os pesquisadores revelaram que o “Dinocephalosaurus orientalis” possuía um pescoço extremamente longo, com 32 vértebras, sugerindo uma adaptação para capturar presas no ambiente marinho.

A presença de peixes preservados em seu estômago indica uma dieta bem adaptada ao ambiente marinho. Os membros com barbatanas reforçam essa teoria, sugerindo que o animal era ágil na água.

Semelhança com outras criaturas pré-históricas

O pescoço alongado do “Dinocephalosaurus orientalis” lembra outro réptil marinho antigo, o “Tanystropheus hydroides”.

Segundo os cientistas, compreender essas criaturas pré-históricas é desafiador devido à falta de analogias modernas.

Fraser comparou a situação com a compreensão dos ictiossauros, onde analogias modernas com animais como atuns e golfinhos ajudam, mas ainda há muitos mistérios a serem desvendados sobre esses seres fascinantes do período Triássico.

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