Reynaldo Gianecchini se veste de drag para marcar a luta contra a LGBTfobia

Matheus Felipe
2 min
Reynaldo Gianecchini se veste de drag para marcar a luta contra a LGBTfobia
Foto: Reprodução/Instagram

O ator Reynaldo Gianecchini, que em breve estará no musical Priscilla, a Rainha do Deserto, usou sua caracterização para lembrar a luta contra a LGBTfobia.

Gianecchini aparece de drag no Instagram

No sábado (18/5), Gianecchini surpreendeu seus seguidores no Instagram ao postar fotos vestido de drag. O objetivo da postagem era marcar o Dia Internacional contra a LGBTfobia, celebrado na sexta-feira (17/5).

“Ontem foi o Dia Internacional da Luta Contra a LGBTfobia! As fotos são da minha preparação para interpretar uma drag em @priscillarainhadodesertobr. Tenho muito orgulho de fazer parte deste espetáculo e mal posso esperar para vocês nos acompanharem!”, escreveu ele na legenda das fotos.

Veja fotos:

Reynaldo Gianecchini adota visual de drag para integrar o elenco do musical Priscilla, a Rainha do Deserto
Reynaldo Gianecchini adota visual de drag para integrar o elenco do musical Priscilla, a Rainha do Deserto — Foto: Reprodução/Instagram
Reynaldo Gianecchini compartilha processo de preparação para interpretar uma drag queen no teatro: 'Estou muito orgulhoso'
Reynaldo Gianecchini compartilha processo de preparação para interpretar uma drag queen no teatro: ‘Estou muito orgulhoso’ — Foto: Reprodução/Instagram

“Somos sexualmente reprimidos”, diz Gianecchini

Em uma entrevista à Veja no ano passado, Gianecchini discutiu como a homossexualidade ainda é vista como um tabu na sociedade brasileira. Segundo o ator, o país ainda é muito reprimido sexualmente.

“Somos um país ainda muito reprimido, isso é uma das coisas mais terríveis, mais causadoras de problemas. Somos sexualmente reprimidos. Por isso as pessoas querem cuidar da sexualidade alheia, saber se o ator é não sei o quê. Se você está reprimido, julga o outro, porque não quer olhar para sua direção”, afirmou Reynaldo.

O ator também falou sobre a dificuldade de ser homem no Brasil devido ao machismo estrutural. “Ser homem no Brasil desde criança é difícil, porque você geralmente é criado para ser um menino que tem que ser duro, bom no esporte, viril, que não pode chorar”, destacou.

Gianecchini concluiu: “Sempre fui muito sensível, fui criado por mulheres, em uma família de mulheres. Então sempre achei difícil viver nesse mundo masculino”.

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