A influenciadora digital Priscila Evellyn recentemente compartilhou um momento especial com seu sobrinho através dos Stories do Instagram.
Durante este momento, Priscila aproveitou a oportunidade para ensinar o jovem sobre a importância da linguagem neutra, tudo isso enquanto aplicava maquiagem.
Priscila, sempre engajada em causas sociais, ofereceu um pouco do produto ao sobrinho, que prontamente aceitou. Ela iniciou a frase com “A maquiagem é para…”, e o menino, já entendendo o conceito, completou: “Todes”.
➡ A influenciadora digital Priscila Evellyn compartilhou, na função Stories do Instagram, um momento de interação com o sobrinho. Na ocasião, ela ensinou o garoto a falar na linguagem neutra enquanto se maquiava.
Priscila ofereceu um pouco do produto ao sobrinho, que… pic.twitter.com/pI9PBdKHV8
— Metrópoles (@Metropoles) March 31, 2024Priscila Evellyn, além de influenciadora digital, se mostra uma educadora ao introduzir o sobrinho à linguagem neutra. Ela aproveita momentos cotidianos para ensinar sobre inclusão e respeito, mostrando que a maquiagem é para “todes”.
Além da lição de linguagem neutra, Priscila também compartilhou que o sobrinho havia passado por um episódio de dengue recentemente. Ela explicou que o pó facial ajudaria a dar um aspecto mais saudável e corado ao rosto do menino.
Em seguida, falou sobre as olheiras, mas fez questão de corrigir: “Não pode nem falar ‘olheira’, tem que falar ‘olheire’.
O que é a linguagem neutra?
A linguagem neutra é uma forma de comunicação que busca ser inclusiva e evitar estereótipos de gênero. Ela tem como objetivo adaptar o português para o uso de expressões neutras, de modo que as pessoas não binárias (que não se identificam nem com o gênero masculino nem com o feminino) ou intersexo se sintam representadas.
Na prática, a linguagem neutra propõe a substituição dos artigos feminino e masculino por um artigo neutro, que pode ser “e” ou “u”, a depender da palavra. Por exemplo, “amigo” ou “amiga” virariam “amigue”, e “todos” ou “todas” seriam trocados por “todes”.
Essa linguagem tem se tornado cada vez mais comum nas redes sociais e entre membros da comunidade LGBTQIA+. No entanto, é importante ressaltar que a mudança, por ser popular principalmente na internet, ainda não tem um modelo definido.
Os defensores da linguagem neutra também defendem a adoção do pronome “elu” para se referir a qualquer pessoa, independente do gênero, de maneira que abranja pessoas não-binárias ou intersexo que não se identifiquem como homem ou como mulher.
A linguagem neutra surge de uma necessidade social, buscando mudanças linguísticas que não reforcem o binarismo masculino-feminino. Ela vai além da dicotomia masculino-feminino, inserindo o neutro para promover a inclusão linguística-social.
Qual é a sua opinião? Comente abaixo!