Justiça nega pedido de Alexandre pedindo censura de Ana Hickmann nas redes sociais

Matheus Felipe
2 min
Justiça nega pedido de Alexandre pedindo censura de Ana Hickmann nas redes sociais
Foto: Reprodução/Instagram

A Justiça negou recentemente um pedido de Alexandre Correa, ex-marido da apresentadora Ana Hickmann, que buscava censurar as declarações de Ana nas redes sociais sobre um episódio de violência doméstica.

Qual foi o pedido de Alexandre Correa?

Alexandre Correa acusava Ana Hickmann de alienação parental, alegando que suas declarações na imprensa e redes sociais, onde o chamou de “agressor, canalha, ladrão e covarde”, poderiam prejudicar seu relacionamento com o filho do casal, Alexandre Junior. Correa pedia uma multa de R$ 100 mil para qualquer nova manifestação da apresentadora que ele considerasse como desqualificação de sua conduta paternal.

O que Alexandre Correa queria da Justiça?

No pedido de tutela de urgência apresentado à Justiça, Correa citou uma entrevista de Ana Hickmann ao Domingo Espetacular (Record) em que ela o chamou de “agressor, canalha, ladrão e covarde”. Ele solicitou que Ana fosse multada em R$ 100 mil caso continuasse a desqualificar sua conduta como pai nas redes sociais ou por qualquer outro meio.

Qual foi a decisão da Justiça?

A juíza Andrea Leme Luchini, ao analisar o caso, concluiu que não havia evidências de que as declarações de Hickmann estivessem afetando a relação entre pai e filho. O Ministério Público de São Paulo, representado pelo promotor André Brunoro, também se posicionou, afirmando que não existiam indícios de influência negativa nas palavras de Hickmann sobre o filho ou em seu direito de convivência com o pai.

Declaração do advogado de Ana Hickmann

Henrique Ávila, advogado de Ana Hickmann, celebrou a decisão judicial, enfatizando que “O agressor normalmente quer calar a vítima. Mas o MP e o Judiciário são sempre vigilantes em impedir esse tipo de ameaça”.

Este caso destaca a importância da proteção da liberdade de expressão, especialmente em situações de violência doméstica. A decisão judicial reafirma o direito das vítimas de compartilharem suas histórias sem o medo de serem silenciadas.

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