O apresentador Silvio Santos, de 93 anos, está internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Fontes ouvidas pelo Estadão confirmaram que Silvio está tratando um quadro de H1N1, um tipo de vírus da gripe que causa sintomas como febre, tosse, dor de garganta e dores musculares.
Como está a saúde de Silvio Santos?
Silvio Santos passará pelo menos esta noite internado para receber medicações injetáveis. Segundo uma fonte da família, o apresentador “está bem”. No entanto, a assessoria de imprensa do SBT negou à reportagem que Silvio estivesse internado, e o Hospital Albert Einstein afirmou não ter informações sobre a internação.
Histórico recente de Silvio Santos
Silvio Santos está afastado da televisão desde 2022, quando apresentou pela última vez o tradicional Programa Silvio Santos. Após passar a apresentação para sua filha Patrícia Abravanel, Silvio disse que estava “com preguiça” de trabalhar. Desde então, fez raras aparições públicas, como em dezembro de 2023, quando comemorou seu aniversário na porta de casa, aparentando boa saúde, apesar de estar auxiliado por funcionários.
Em uma entrevista recente, sua filha mais velha, Cintia Abravanel, afirmou que o pai estava “ótimo” de saúde, mas que o público espera por “um Silvio Santos que não existe mais”.
O que é H1N1?
O H1N1 é um vírus da família influenza (gripe) do tipo A, com transmissão mais frequente no inverno. Os sintomas incluem febre alta, tosse, dor de garganta, coriza, congestão nasal, dor de cabeça e mal-estar geral. Embora o vírus tenha resolução espontânea na maioria dos casos, ele é especialmente perigoso para idosos, crianças menores de seis anos e gestantes.
A vacinação contra a gripe, oferecida anualmente pelo SUS, protege contra três tipos de vírus influenza, incluindo o H1N1. Embora a vacina não evite a infecção em todos os casos, ela reduz significativamente o risco de complicações e morte.
Para os já infectados, o tratamento é feito com o antiviral fosfato de Oseltamivir (Tamiflu), administrado preferencialmente nas primeiras 48 horas após o aparecimento dos sintomas, por um período de cinco dias.